• 26 de janeiro de 2021
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Para os apreciadores da bebida, a queridinha é a long neck por seu sabor diferenciado devido a garrafa de vidro.

A cervejaria holandesa Heineken chegou ao Brasil há dez anos, apresentou um novo sabor de cerveja e desde então mudou a forma de produção e consumo dos brasileiros. A garrafa long neck verde é a preferida por aqui, porém ainda não é a mais consumida.

A Credit Suisse em parceria com o Gerson Lehrman Group, grupo norte-americano de serviços de consultoria, realizou uma pesquisa com 800 brasileiros apreciadores de cerveja. Esse grupo considera os fatores idade, sexo e região, porém em relação à renda e ao nível educacional, são mais altos que a média brasileira.

De acordo com essa pesquisa, 28% dos consumidores destacam a Heineken como primeira opção, essa preferência pode estar ligada ao nível educacional e renda dos entrevistados. As marcas Brahma e Skol da Ambev, ficaram em segundo e terceiro lugar.

Apesar da preferência nacional, a Heineken ocupa o segundo lugar nas vendas. Dos 28% dos entrevistados, apenas 22% responderam que a consomem com grande frequência, mostrando que há uma lacuna entre preferência e consumo. A líder de vendas nacional é a Skol.

Segundo a Credit, os preços elevados e falta de estoque são alguns dos motivos, inclusive são problemas enfrentados por donos de bares. A Ambev que é a campeã de vendas no Brasil, se destaca por sua distribuição abrangente, chegando a 98% dos bares, incluindo 100% dos estabelecimentos em bairros de alta renda.

Qual é a preferência dos consumidores?

A cerveja em garrafas de vidro conta com 47% dos votos, devido ao sabor diferenciado nessa embalagem. Já a cerveja em lata ficou com 39% por ser mais fácil de encontrar nos estabelecimentos.

O sabor é o fator mais importante para 86% dos entrevistados. Em segundo lugar ficou a cerveja ser de puro malte e em terceiro lugar o preço, ambos de acordo com 54% dos consumidores.

As cervejas puro malte, passaram a representar mais qualidade à bebida e consequentemente se tornou o desejo dos apreciadores. Esse tipo de cerveja é uma das estratégias da Heineken que lançou a linha premium, mais conhecida como “a Heineken verde”.

A marca Petra do Grupo Petrópolis também segue essa tendência e a Ambev promete se tornar líder na produção da puro malte ainda esse ano na região Norte e Nordeste, após um grande investimento em uma de suas cervejarias em Itapissuma, localizada em Pernambuco.

Durante a pandemia os estoques de cerveja foram afetados, 18% dos consumidores relataram dificuldades de encontrar cervejas nos estabelecimentos, tanto em lata como em garrafas de vidro.

O consumo foi alterado durante a pandemia

Uma das conclusões é que as pessoas passaram a consumir a bebida com menos frequência do que antes da pandemia. Em torno de 77% dos entrevistados tomavam cerveja três vezes por semana e após caiu para 64%. De uma maneira geral o consumo diminuiu pois por um longo período, bares e restaurantes ficaram fechados.

Antes da pandemia, 87% consumiam cervejas em bares e esse cenário tende a retornar pois 89% informam que voltariam a frequentar os bares quando iniciar a distribuição das vacinas.

Quanto aos gastos com cervejas, 42% estão preferindo marcas mais baratas, 32% optando pelas mais caras e 26% preferem manter as que já consomem.

O gasto médio para a maioria dos entrevistados (34%) é de R$ 26 a R$ 50 por semana. Cerca de 30% gastam até R$ 25,00 semanalmente, 27% desembolsam entre R$ 51 e R$ 100 durante esse período e para 9% este custo é superior a R$ 101.

Fonte: Exame

 

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