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O grupo informou o fim das tarifas dos varejistas que anunciam na plataforma Google Shopping, nos Estados Unidos.
O Google informou que irá retirar as taxas dos anúncios cobradas dos varejistas da plataforma Google Shopping.
A ideia é que os anunciantes divulguem mais os seus produtos, atraindo mais clientes e concorrer com a Amazon.
O objetivo é se tornar a primeira opção no buscador, quando se trata de buscas por produtos ou serviços na internet.
Segundo pesquisa feita no ano passado pela CivicScience, metade dos norte-americanos consultam primeiramente a Amazon para esses fins, apenas 22% das pessoas informaram que o Google é a primeira opção nas pesquisas por compras online.
As taxas do Google Shopping chegavam até 12% do valor do produto, mas com o fim da cobrança, agora os anunciantes podem listar os itens de forma gratuita.
Em questões de dimensões, a Amazon ganha disparado do Google.
Ela possui mais de 3 milhões de vendedores ativos na plataforma (até final de 2019), sendo que a gigante da tecnologia possui em torno de 3.700 lojas cadastradas no mesmo período, segundo dados da Marketplace Pulse.
A Google Shopping teve essa iniciativa no mesmo momento em que a Amazon está sendo questionada sobre as taxas cobradas dos anunciantes. Até 40% de cada dólar em vendas pode ficar com a plataforma da Amazon, seja com a cobrança de taxas de armazenamento ou para impulsionar as empresas no marketplaces.
O presidente do Google Commerce, Bill Ready, diz que a pandemia do coronavírus fez com que muitas empresas precisassem divulgar seus serviços pela internet, por esse motivo houve um aumento na demanda e o grupo está empenhado em acelerar as vendas online.
O intuito da empresa é tornar os negócios digitais mais fáceis e mais rentáveis para os vendedores.
Também criou parcerias, como a integração com a Shopify Inc. e a PayPal Holdings Inc. visando auxiliar os varejistas a gerenciarem os estoques e comercializá-los diretamente com o eles, assim elevando o patamar da plataforma.
Fonte: Meio e Mensagem