
- 2 de fevereiro de 2020
- mktsemfrescura
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Apesar da sigla MVP estar sendo usada nos últimos anos apenas no contexto esportivo – do termo em inglês que designa “jogador mais valioso” -, ela ganhou vida nova como parte do léxico de empreendedores que conseguem fazer uma empresa obter sucesso. Mas o que exatamente é um Minimally Viable Product – ou produto mínimo viável, em português?
MVP é uma versão muito embrionária de um produto ou conceito que fornece, aos empreendedores iniciantes, um feedback crucial usado para desenvolver e melhorar sua ideia. O empresário, autor e professor adjunto da Stanford University no departamento de ciência e engenharia de gerenciamento Steve Blank foi um dos primeiros a fazer uso do termo. Eric Ries, autor do livro “A Startup Enxuta”, também foi um dos pioneiros na adoção do vocábulo.
Tanto ele quanto Blank concordam que uma empresa deve encarar o MVP como um experimento, que avalia como os clientes receberão determinada ideia. “Ele permite que você saiba se está progredindo e ajuda a decidir se precisa mudar alguma coisa”, diz.
E ele pode assumir várias formas, segundo o especialista: “De um produto ou serviço ao desenvolvimento da política da sua empresa de voluntariado, passando pela criação de uma nova agência do governo federal”.
Steve Blank lembra de uma situação em que um grupo de alunos de Stanford estava construindo um drone destinado a sobrevoar os campos agrícolas para medir o uso de água e fertilizantes. Os estudantes, que mais tarde desenvolveram o produto além da sala de aula, ficaram surpresos ao descobrir que a sugestão de Blank para um MVP era simples como uma planilha, que relacione os agricultores, seu mercado-alvo e os dados gerados pela pesquisa com drones. Eles poderiam usar essa planilha, explicou Blank, para avaliar se o produto seria ou não de interesse dos clientes em potencial. “Se você está pensando em construir um produto, pode cair na armadilha de pensar que um MVP é um protótipo dele”, diz.
Na realidade, um MVP pode ser um produto físico – a experiência do Google com seu primeiro protótipo do Google Glass é um exemplo disso. Mas não precisa ser algo que você possa segurar na mão ou ver à sua frente, e, em muitos casos, não deveria, garante o especialista.
Eric Ries conta uma história em seu livro de uma líder de envolvimento da comunidade global da Hewlett-Packard que estava liderando um projeto destinado a envolver mais funcionários no programa de voluntariado da empresa. Nesse caso, os próprios funcionários da HP eram os clientes. O MVP bem-sucedido desses funcionários é um processo – e não um produto. A responsável pela iniciativa testava sua visão por meio de reuniões com grupos de participantes e a organização de um evento voluntário. “Dessa forma, ela mediu o que os participantes realmente fizeram durante a experiência”, explica eles. “E descobriu, por exemplo, quantos se voluntariaram pela segunda vez e quantos estavam dispostos a recrutar um colega para se voluntariar.” Esse MVP influencia o desenvolvimento da estratégia do funcionário e contribui para a sua evolução.
Mas o professor Barry Nalebuff, da Yale School of Management, acredita que o melhor uso do conceito ainda é para a introdução de um produto físico. “Na minha opinião, o melhor tipo de pesquisa de mercado é quando os clientes tomam decisões com base em algo físico, que tem gosto, que é possível de manusear e que parece um produto real, e não propostas hipotéticas”, diz. “É também uma maneira muito mais barata e de baixo risco de introduzir um produto no mercado.”
Ries enfatiza que as empresas devem estar preparadas para enfrentar os desafios da implementação de qualquer MVP – e um dos principais é calcular errado o interesse do cliente. “As empresas se concentram em produzir resultados que o cliente considera valiosos, mas isso pressupõe que elas já sabem quais atributos de um produto o consumidor perceberá como valiosos. Essas podem ser suposições arriscadas. Às vezes nem temos certeza de quem é o cliente.”
A transparência da empresa sobre o fato de o produto ser um MVP e não um item acabado é essencial para garantir a satisfação do cliente, enfatiza Nalebuff. “Desde que os clientes saibam o que estão recebendo”, diz ele, “um MVP permite que eles obtenham acesso antecipado e ajudem a moldar os produtos ao seu gosto”.
5 maneiras de evitar o burnout . Quase um quarto de todos os funcionários relatam o sentimento de desgaste total no trabalho com muita frequência ou sempre. Eles fazem parte de um grupo com 63% mais chances de passar um dia doente e 23% mais provável de visitar o pronto-socorro.
- Desafie-se
Quando Heather dá esse conselho a seus clientes, eles geralmente pensam que ela está falando sobre correr uma maratona ou escalar o Kilimanjaro. Mas, na verdade, a ideia é uma tarefa que os desafia a ficarem quietos, como verificar o e-mail apenas duas vezes por dia, recusar um projeto porque eles não têm capacidade para trabalhar nele, fazer um retiro ou não colocar nada no calendário e ficar apenas sentado na varanda olhando para longe o dia todo. Aproveitar momentos de quietude vai ajudá-lo a liderar intencionalmente quando começar a trabalhar novamente. Na verdade, você trabalhará de maneira mais inteligente, rápida e criativa.
- Combine as paixões de outras pessoas a seus pontos negativos
Quando expressamos verdadeiro interesse em fazer nosso próprio planejamento, passamos a gerenciar tudo muito melhor, isso é extensivo para o trabalho, aprender a delegar funções específicas de acordo com a paixao de cada colaborador pode ser fundamental.
Só porque sua sogra mora perto de você, por exemplo, não significa que ela é a melhor pessoa para cuidar de seus filhos. Ao pedir auxílio, é fundamental garantir que as pessoas nas quais você se apoia sejam as mais adequadas para cumprir a tarefa e estejam empolgadas. É possível determinar isso fazendo a mesma pergunta básica: “Pelo que você é apaixonado?”
- Desligue seu celular uma vez por mês
Designe um dia em seu calendário mensal em que ninguém –nem seu chefe, ou seus clientes e seu parceiro– possa se apossar do seu tempo pelo smartphone. Use esse período para se concentrar em algo que sua alma deseja: assista a um novo filme, conecte-se com um ente querido, escreva um haiku (forma curta de poesia japonesa), faça uma caminhada. Pode ser mais fácil ter um detox de conversa/texto/tweet em um dia fora do expediente, como um domingo, ou optar por apenas algumas horas tardias do dia, como 19h às 22h.
Assim que se sentir confortável ao praticar isso uma vez por mês, tente fazer o upgrade para uma vez por semana, ou até uma hora por dia. Quando começar a se concentrar em recarregar sua própria “bateria” tanto como a do celular, nunca mais precisará se tentar espremer o finzinho da carga para mandar só mais um e-mail.
- Doe 70%
“Dê tudo de si” ou “se for fazer algo, entre com tudo, ou nem entre” são aquelas frases motivacionais que parecem boas, mas, na verdade, representam uma maneira infalível de se preparar para surtar antes do outono começar. Se “laranja é o novo preto”, 70% é o novo 110%, principalmente quando se assume uma nova tarefa. Digamos que você queira começar a se exercitar mais na academia ou decidiu organizar um evento ao vivo. Atuar nessa obrigação consistentemente com 70% do seu esforço todos os dias (em vez de 110%) obterá quase a mesma quantidade de sucesso e menos exaustão extrema que rouba sua energia de outras atividades.
As micro-ações podem levar à alegria macro –e, o mais importante, vencer o esgotamento.
Como isso funciona? Em vez de planejar ir à academia três dias por semana e ficar uma hora em cada um, mova-se 10 minutos diariamente. Ou então, ao contrário de enviar 200 convites para um evento, de modo a se forçar a entregá-los de uma só vez, considere encaminhar 15 por dia até terminar.
- Concentre-se em ações que impulsionam seu trabalho
Pare de se ocupar por até mesmo um segundo com tarefas menos prioritárias até realizar aquela mais importante do dia, que o ajudará a impulsionar seu negócio. Isso significa não responder a e-mails, verificar as mídias sociais e se preocupar com problemas pequenos até que você envie a proposta para um novo cliente em potencial ou termine de trabalhar em uma apresentação para o seu chefe.
Aquele 5% de trabalho obterá 95% dos resultados. Além disso, será possível economizar noites estressantes, nas quais são realizadas obrigações de última hora.