Vale a pena investir em marketing de conteúdo?

Para sermos diretos, sim, vale muito a pena investir em marketing de conteúdo e neste artigo vamos explicar melhor os seus benefícios, para quem deve ser criado, como deve ser criado e como deve ser entregue. Afinal, muito se fala sobre isso, mas, ainda, há muitas dúvidas sobre como fazer estes conteúdos gerarem resultados.

Para começar, vamos deixar bem claro o que é marketing de conteúdo:

Marketing de conteúdo é uma estratégia de marketing digital que se concentra na criação e distribuição de conteúdos relevantes, valiosos e consistentes para atrair, engajar e converter um público-alvo específico. 

O objetivo do marketing de conteúdo é fornecer informações úteis e interessantes para o público, em vez de simplesmente promover um produto ou serviço. Ou seja, o seu foco deve ser levar algum benefício para o cliente (a solução de um problema, tirar alguma dúvida ou ensinar algo novo, entre outros) e não apenas “vender”. 

Mas, para que investir em conteúdos que não estão focados diretamente em vender? Ao criar e compartilhar conteúdo relevante e valioso para o seu público-alvo, você pode construir autoridade no seu segmento, melhorar o posicionamento da sua marca nos mecanismos de busca, aumentar o tráfego do seu site e gerar leads qualificados, por exemplo.

Veja alguns aspectos que o portal da Resultados Digitais também relacionou como características importantes e nossos exemplos:

1. O mundo moderno precisa de informações e conteúdos de qualidade para atender ao consumidor atual, que pesquisa na internet, no Google, nas redes sociais e onde tiver acesso antes de tomar a sua decisão de compra. Por outro lado, as pessoas passam muito tempo no mundo digital consumindo conteúdos diversos, sobre vários assuntos, e a qualquer momento alguém pode, por exemplo, “descobrir” que precisa realmente de um lugar tranquilo para tirar férias com a família depois de ver a experiência feliz de um outro usuário na rede social.

2. O marketing de conteúdo não é feito apenas de artigos de blogs. Apesar de eles serem excelentes canais, podem ser criados também posts, vídeos, e-mails, infográficos, e-books, podcasts, webinars e outros tipos de materiais. E se você tem um conteúdo relevante para o seu público-alvo, o mesmo deve ser adaptado e/ou compartilhado em outras mídias para fortalecer a sua cobertura. Isso quer dizer que o seu investimento para produzir aquele podcast sobre “viagem com crianças” pode ser otimizado de forma estratégica e virar um artigo que, de repente, chama a atenção de um leitor que tem pensado em férias em família sem complicações.  

3. A gente sabe que a palavra “investir” também pressupõe a existência de custos. E nesse ponto, podemos afirmar que produzir marketing de conteúdo custa menos do que você imagina. Você pode, por exemplo, começar a criar esses materiais internamente com a ajuda de seus colaboradores com um planejamento básico e, quando possível, dar o próximo passo e profissionalizar para que os resultados comecem a se destacar. Seguindo o nosso exemplo, na premiação interna de vendas, um colaborador sempre ganha um fim de semana com a família no resort da empresa. Desta vez, em contrapartida, a empresa pediu que ele compartilhasse a sua impressão sobre os dias incríveis que passou, marcando a empresa, e essa postagem acabou chegando a outros pais de família ávidos por um descanso.

4. Um marketing de conteúdo consistente coloca a sua marca ou empresa como autoridade, ou seja, pelo fato das suas informações serem sempre úteis e relevantes, o usuário se sente mais predisposto a acolher a sua opinião e a entender que você é um especialista no assunto, o que, por consequência, gera para ele a impressão de que seus produtos ou serviços têm maior capacidade de atender às suas expectativas. Durante um tempo os usuários têm acompanhado seus diversos conteúdos para a saúde, segurança e bem-estar de famílias. Sempre trazem informações relevantes de bombeiros, psicólogos, nutricionistas, recreadores e educadores, por exemplo. E com este know-how, é certo que podemos confiar que suas piscinas no resort são seguras para crianças, que há boa alimentação e entretenimento adequado para toda a família usufruir, você não acha?

5. Você pode educar o seu mercado com marketing de conteúdo, mostrando soluções que são pouco conhecidas ou que até mesmo desconstruir impressões erradas sobre o seu segmento. Para isso, é preciso mostrar para o público as melhores aplicações do seu produto ou serviço e fazer com que essa audiência conheça melhor você ou seu mercado. Todas as empresas podem se beneficiar do marketing de conteúdo, porém, quanto mais segmentado, mais benefícios. Vamos considerar que o resort do nosso exemplo possui um núcleo especializado para atender a crianças com necessidades especiais em alguns níveis. O marketing de conteúdo será extremamente útil às famílias que não imaginam que podem ter esse tipo de serviço em um lugar de férias.

Ao criar e compartilhar conteúdo relevante e valioso para o seu público-alvo, você se comunica de maneira mais autêntica e constrói um relacionamento mais sólido com os consumidores. Portanto, investir em marketing de conteúdo traz também excelentes resultados para o seu negócio em vendas, mesmo que o foco dele não seja este.

Para quem devo direcionar o meu marketing de conteúdo?

O marketing de conteúdo deve ser direcionado para o seu público-alvo, ou seja, para as pessoas que têm interesse no que a sua empresa oferece. 

Ao criar estratégias de marketing de conteúdo, é importante segmentar o público e entender as suas necessidades, preferências e comportamentos. Dessa forma, você poderá criar conteúdos relevantes e atrativos para engajar os consumidores em potencial. A Marketing Sem Frescura® tem um artigo bem interessante sobre perfis geracionais do consumidor e como se conectar com essas gerações tão diferentes. Dá uma conferida aqui.

Além de potenciais futuros clientes, o marketing de conteúdo também deve ser direcionado para clientes atuais, mantendo o relacionamento e estimulando a fidelização. 

Resumindo, o marketing de conteúdo deve ser feito para quem tem interesse no que você tem a oferecer e o primeiro passo é descobrir quem são essas pessoas. 

Vamos, então, definir a sua persona – o “cliente perfeito”. Descubra e entenda o que o consumidor deseja, compreenda seus hábitos e comportamentos, saiba quais são as necessidades e dúvidas e o que ele costuma consumir de informação. A melhor forma de ter essas informações é realizando uma pesquisa com a sua base de clientes ou possíveis clientes.

A persona será criada com esses dados reais e deverá possuir características demográficas e pessoais, como comportamento, preocupações, objetivos, residência, idade, rotina, família, emprego, hábitos de lazer e outras. 

Vamos à persona do nosso exemplo:

Marcos tem 43 anos e possui um emprego de muita responsabilidade. Ele lida com problemas quase todos os dias e se sente cansado. É casado e tem três filhos pequenos, sendo um atípico. Tem redes sociais e costuma consumir informação de forma rápida, pois não tem muito tempo para isso. Gosta muito de viajar, embora tenha ficado cada vez mais difícil sair com a família e relaxar.

Conhecendo o Marcos e suas dores, agora você pode planejar o seu conteúdo. 

Como devo criar o meu marketing de conteúdo?

Para esta etapa vamos reunir as principais dicas do Sebrae e do blog Agendor:

1. Planeje com quem vai falar, o que vai falar, por onde vai falar e como vai falar. Estabeleça como vai ser o controle e as métricas de avaliação dos resultados.

2. Trabalhe com conteúdos de qualidade em estilo, relevância, adequação e confiabilidade das informações.

3. Antecipe o comportamento de busca, pensando sobre as perguntas e dúvidas que seus potenciais clientes têm.

4. Forneça respostas no formato certo. Saiba como o seu público prefere se informar: ele pode gostar de podcasts, ouvir, ler, visualizar de forma rápida, etc.

5. Mantenha frequência e consistência. Esteja sempre presente e compartilhe o máximo de conteúdo (de qualidade) possível para aumentar o retorno de suas ações.

6. Desenvolva bons títulos, são o primeiro elemento de engajamento.

7. Beleza também é importante para chamar a atenção para o conteúdo.

8. SEO é essencial para você ser visto pelos buscadores. E não esqueça as palavras-chaves: defina e use com as técnicas adequadas. 

9. Concentre-se no cliente e não no produto ou serviço.

10. Ajude a educar o seu mercado com respostas às dores do seu público.

11. Aposte em conteúdos “evergreens”, que não são perecíveis e mantêm a sua utilidade por mais tempo.

12. Mapeie a jornada do cliente para entender em que momento de decisão ele está. O conteúdo em cada etapa será diferente e estará mais ou menos distante de abrir para o público como a sua marca pode ajudá-lo. Ou seja, na jornada você vai de “fazer o consumidor perceber que precisa de algo”, até “contar para ele que você tem essa solução”.

13. Personalize os conteúdos. Um produto ou serviço pode ter mais de uma persona para atingir, embora seja sempre importante considerar as mais relevantes para não pulverizar a comunicação. Por exemplo, homens e mulheres podem ter diferentes expectativas para a aquisição de algo e, portanto, a informação que cada um busca é diferente, embora os dois sejam consumidores potenciais.

14. Estimule a participação dos clientes, converse com eles e promova também conversas entre eles.

Qual o melhor formato para o meu marketing de conteúdo?

Como vimos até aqui, sempre vai depender de como a sua persona prefere consumir informações, além de qual é o seu objetivo e o tipo de conteúdo que você está produzindo.

Se o seu público prefere consumir conteúdo visualmente atraente, vídeos e infográficos podem ser uma ótima escolha. Se eles preferem informações mais detalhadas e aprofundadas, e-books e artigos de blog podem ser mais eficazes. 

Você pode testar diferentes formatos para ver qual gera mais engajamento e conversões com a sua audiência. Além disso, existe a possibilidade de combinar diferentes formatos para criar uma estratégia de marketing de conteúdo mais abrangente e eficaz, como, por exemplo, você pode conferir neste infográfico sobre marketing de conteúdo e funil de vendas que também produzimos.

Alguns formatos populares:

Blogs: uma vantagem do blog é que seus artigos podem ser replicados em outros locais, como nas redes sociais, o que facilita o seu poder de penetração. 

Landing Page: usada para capturar algum tipo de contato antes de entregar o conteúdo completo.

E-book: ótimo para tratar assuntos com mais profundidade, além de servir também para obter dados de contato de um usuário e assim iniciar uma comunicação.

Webinar: uma característica é a possível interação em tempo real com o usuário, estreitando o relacionamento.

Podcast: nasceu como conteúdo para ouvintes, mas hoje é bastante popular também em vídeo. É uma ótima ferramenta para deixar o relacionamento mais pessoal.

Cases de clientes: este formato, por meio de experiências reais, costuma chamar a atenção positivamente para a marca.

Redes sociais: elas estão presentes no dia a dia da maioria das pessoas e cada uma precisa de uma estratégia diferente.

SEO: as técnicas e estratégias que visam melhorar o posicionamento de um site ou blog no Google e outros buscadores.

Infográfico: desenhos ou imagens que divulgam conteúdo com um forte apelo visual, para facilitar a compreensão do visitante.

E-mail marketing: podem ser usados para diferentes conteúdos e também para divulgar outros, como um novo e-book disponível para download.

Newsletter: uma espécie de “canal de notícias” com pauta focada em assuntos de interesse do usuário.

Conclusão.

Como em qualquer área do marketing, quando lidamos com conteúdo, é possível fazer testes, avaliar, reavaliar e mudar a estratégia sempre que necessário, pois o consumidor também apresenta mudanças de comportamento. 

São muitas as possibilidades de testes: um post pode ter mais engajamento com outra imagem, um conteúdo pode chamar mais a atenção no Facebook do que no Instagram, um assunto pode funcionar melhor direto no LinkedIn do que no blog e, desta forma, seguem-se muitas outras formas de aprimorar com o tempo o desempenho do marketing de conteúdo. 

Também é importantíssimo acompanhar o que está sendo sucesso para outras marcas ou segmentos na internet e o que a concorrência está produzindo para calibrar a sua própria estratégia.

Mensurar o que está acontecendo, estabelecer indicadores de sucesso plausíveis e manter a pesquisa junto ao público-alvo é essencial para um bom desempenho. Alguns indicadores-chave de performance podem mostrar, por exemplo, dados sobre o volume de compartilhamento do conteúdo nas redes sociais, o número de páginas visitadas no site, engajamento por meio de comentários em postagens, entre outros.

E é importante considerar que o marketing de conteúdo não traz resultado a curto prazo, sendo a construção de uma relação que precisa de tempo sendo alimentada até ser convertida em lead.

A Marketing Sem Frescura® acredita tanto em marketing de conteúdo que é uma verdadeira fã do assunto. Além deste artigo, você pode acompanhar como tudo acontece pelas redes de nossos clientes e também pelas nossas – Instagram e LinkedIn.

Se você quer começar a construir uma relação sólida com seu cliente, estamos por aqui. Se você não tem tido os resultados que esperava, também estamos por aqui para te ajudar a entender o que pode ser feito diferente para isso desabrochar.

Vamos, #juntos? Chama a gente!