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Há 20 anos, alguns de nós tivemos uma primeira experiência em um metaverso. Se você foi um jogador de Second Life, está um passo à frente para entender para onde as detentoras das mais altas tecnologias estão correndo agora.
Se pensarmos melhor, podemos observar que além do game, a indústria do cinema também nos colocou nessa rota com o clássico Matrix e Jogador nº1, além de diversos outros filmes e séries que já abriram as portas para essa nova e cada vez mais possível realidade.
Metaverso, portanto, podemos chamar de uma realidade paralela à nossa, a qual só podemos acessar pelo uso de tecnologia. Ou seja, é uma experiência virtual em um espaço alternativo onde pessoas podem imergir e ter experiências diversas, que podem ir de entretenimento ao trabalho.
Diferente de multiverso, um termo popularizado pelos quadrinhos e pela Marvel nos cinemas, o metaverso está ligado a um mundo virtual 3D que hoje está sendo chamado de o futuro da internet, enquanto multiverso é uma teoria, nunca provada, de que existem universos paralelos ao nosso.
Confuso? Pense que enquanto um se trata de uma teoria (altamente hipotética), o outro estamos cada vez mais perto de adentrar.
Há tempos gigantes da tecnologia estão atrás de criar um metaverso que literalmente seja capaz de enganar o nosso cérebro. No setor de games já existem inovações cada vez mais capazes de inserir o jogador em realidades paralelas surpreendentes, mas ainda assim, estão longe de serem um espelho fiel da nossa realidade.
Assim que o Facebook mudou sua marca para Meta, temos a impressão de que não se fala de outra coisa. O anúncio da expansão de investimentos por Zuckerberg nessa área tornou a questão popular, mas grandes empresas já estão nisso há anos.
Por sua alta complexidade, podemos ver trabalhos sendo desenvolvidos entre empresas de diversos setores de tecnologia e inovação de forma colaborativa, para quem sabe, segundo o vice-presidente da Intel, até 2027 vivermos essa nova realidade.
Como já dissemos, a criação desse metaverso imaginado para o futuro deve atender a um grande desafio: a imersão deve reproduzir a vida real em detalhes, ou seja, precisa literalmente “enganar” o nosso cérebro.
Embora cada empresa provavelmente tenha seu próprio caminho, sabemos que dois fatos são objetivos comuns:
- Evolução dos gráficos. Hoje os melhores processadores, placas de vídeo e capacidade de memória existentes no mundo ainda não são capazes de atender ao metaverso imaginado pelas companhias.
- Evolução da capacidade computacional. Para atender ao que se imagina é necessário aumentar em mais de 1.000 vezes a capacidade que existe hoje, com espaço para receber bilhões de pessoas ao mesmo tempo.
Não temos como saber exatamente como vai ser, mas é certo que teremos uma vida entrelaçada entre duas realidades, uma offline e outra online. Esse é o futuro da tecnologia que podemos vislumbrar hoje, a tão esperada web 3.0 da nossa evolução.
Neste caminho, as ações de marketing certamente deverão evoluir junto, com muitas novas possibilidades e oportunidades sendo criadas e por isso esse assunto também é de extrema importância em nossa área.
Os jogos têm sido o palco das inovações neste caminho, mas a ideia é ir muito além do entretenimento e desenvolver condições para a uma vida social e profissional no metaverso, que vai incluir certamente empreendedorismo e consumo. Para você isso é assustador ou instigante?