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Google lista as tendências desse ano para os varejistas e live commerce “Show da Black”
Em virtude da pandemia, as compras online tiveram um grande boom de vendas no Brasil. A pesquisa realizada pela Ebit, apontou que 7,3 milhões de pessoas começaram a comprar online no primeiro semestre desse ano, um aumento de 38% comparado com o mesmo período de 2019. Na pesquisa da Ipsos, revelou que 57% dos brasileiros estão realizando mais compras online durante a pandemia. Baseado nisso, o Google apresenta as tendências para o Black Friday desse ano.
“Uma nova relação com o digital, somada às mudanças de comportamento e ao cenário atual, fizeram o consumidor mais consciente de suas prioridades e mais planejado. Para ele, a Black Friday de 2020 será menos sobre comprar somente o que está com um super-desconto e mais sobre fazer bons negócios. Já para as marcas e varejistas, a data não é um momento apenas para queima de estoque, mas uma oportunidade de lançarem produtos, serviços, formas de se diferenciarem e conquistarem novos clientes”, comentou Gleidys Salvanha, diretora de negócios para o varejo do Google Brasil, em nota.
A partir de outubro, estará disponível no Brasil a listagem gratuita de produtos na aba Google Shopping. Isso permitirá que as empresas se conectem com os clientes sem custo e sem precisarem anunciar no Google. Assim, os consumidores terão uma maior variedade de produtos e lojas ao acessarem a plataforma.
O Show da Black Friday, evento de live commerce que reúne marcas e criadores de conteúdo, será realizado nesse ano pela Play9 e Dia Estúdio. Terá quatro horas de duração mostrando as ofertas e entretenimento com a participação de alguns dos mais badalados Youtubers brasileiros. Lançado pelo YouTube no ano passado, bateu recorde de transmissão ao vivo, com mais de 5 milhões de espectadores.
Ideias para o varejo
A semana da Black Friday do ano passado, registrou 72% de buscas no Google das macro categorias do varejo. Entre 26 de agosto e 22 de setembro de 2020, 19 das 29 categorias analisadas pela bigtech tiveram um volume de buscas maior que da Black Friday do ano passado.
Segundo o Google, os dados apontam para o seguinte tendência: a busca por móveis e decoração que já eram muito acessadas na Black Friday, registraram um aumento de 22% e 51% respectivamente. Produtos como TV e vídeo, telefonia e eletrodomésticos, estão sendo mais pesquisados do que antes da pandemia, mas estão abaixo do métricas do ano passado. E na categoria de alimentos e bebidas, teve uma alta nas buscas de 40% e 23% respectivamente, números maiores que em 2019.
O Google identificou que os brasileiros estão prezando por preços mais acessíveis e promoções na hora das compras, principalmente no período da pandemia. Entre abril de julho de 2020, houve um aumento de 38% nas buscas por esse tema comparado com o ano anterior e entre janeiro e março, o anseio por promoção foi 28% menor do que em 2019.
A bigtech percebeu que os brasileiros também consideram várias maneiras de obter descontos, como a procura por cupons ou usando cashback. A busca por cupons são 35 vezes maiores do que cashback, cerca de 30% ao ano, porém a procura por assuntos relacionados ao cashback cresceu mais rapidamente, chegando a 74% ao ano.
O frete é um fator determinante para os clientes, segundo o Google, houve um aumento significativo por frete grátis durante a pandemia. Em julho desse ano, chegou a marca de 118% maior que no período da Black Friday do ano anterior. O frete expresso também foi muito requisitado no período do isolamento.
Iniciativas do Google
Visando melhorar a conexão entre as empresas e os consumidores, o Google lançou nesse ano algumas ferramentas nos anúncios de inventário local, como os selos “retirada no mesmo dia” e “retirada mais tarde”. Dessa maneira, no Google Shopping será possível saber se os produtos estarão disponíveis em uma determinada loja, no mesmo dia ou dentro de alguns dias para retirada.
Para auxiliar as empresas a entender a demanda de consumo de seus clientes, o Google também lançou nesse ano a página “categorias em ascensão no varejo”. Baseado nos mesmos dados inseridos no Google Trends, o site aponta insights para que as varejistas compreenda os interesses de busca das categorias em crescimento exponencial.
Fonte: Meio e Mensagem
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