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Mudanças nas lojas físicas de varejo foi antecipada após o Covid-19.
O empresário Josh Bobrowsky, cofundador e CEO da empresa Ignitia Office, possui um espaço de coworking premium em Nova York.
Ele observou que o mercado do varejo foi significativamente impactado pelo crise do Covid-19 nesses últimos meses, e chegou a conclusão que as lojas precisam se reinventar e colocar um plano de ação em prática para se manterem ativas no mercado.
Veja 3 segmentos de lojas de varejo que provavelmente passarão por essa turbulência e dicas para prosperar.
1 – Lojas consolidadas com faturamento alto
A Apple é um bom exemplo. A empresa possui uma receita de varejo de mais de US$ 5.000 por metro² e foi classificada como a principal varejista dos EUA em 2017. A receita do seu sucesso é a combinação de uma experiência incrível na loja e produtos de ótima qualidade.
As lojas da Apple oferecem um atendimento exclusivo e personalizado, ensinando sobre o funcionamento dos seus produtos e mostrando que se importa com você. Isso é algo que não é possível de fazer online.
Outras grandes marcas como Lululemon e Tiffany & Co., também ofertam produtos diferenciados e promovem aos seus clientes, experiências únicas, agradáveis e empolgantes ao visitarem suas lojas.
Cada marca tem sua maneira especial de atender seus consumidores e proporcionar produtos, serviços e atendimento de excelência. Para oferecer esse tipo de experiência para seus clientes, comece primeiramente com os seus colaboradores. Ofereça um ambiente de qualidade para eles, pois funcionários valorizados e respeitados, tendem a tratar os clientes com mais entusiasmo e cordialidade.
2 – Modelos híbridos unem experiências presenciais e online
A praticidade das compras online é muito grande, porém há vantagens em poder ver, sentir e interagir com o produto pessoalmente. As empresas de varejo híbridas, usam showrooms para destacar seus produtos, mas ele não precisa necessariamente, ser o ponto de venda.
A loja de sofás Burrow, são um exemplo disso. Eles possuem um showroom sofisticado em Manhattan mas os sofás são vendidos pela internet.
O showroom é o local criado pelas empresas, onde os clientes podem assistir filmes e relaxar por exemplo, após um dia de compras. A ideia é oferecer um local para que os clientes interajam com o produto antes da compra online, visando o aumento das vendas.
Para as marcas que desejam usar o modelo híbrido, o ideal seria tentar não vender os produtos no showroom. Deixar os clientes aproveitar a experiência tranquilamente, pois se eles foram até lá, provavelmente já estão pensando em fazer a aquisição do produto. Seria interessante, ter um vendedor especialista para sanar qualquer dúvida ou questionamento que eles possam ter, isso pode gerar bons resultados de vendas para a sua empresa.
3 – Escolha locais sofisticados para a sua marca de luxo
A escolha do local onde será comercializado o seu negócio, é tão importante quanto a sua marca. Portanto, se você tem uma empresa de luxo, é interessante escolher um local sofisticado para se estabelecer no mercado, pois isso vai agregar prestígio a sua empresa.
O local pode agregar valor a sua marca mas não necessariamente lucro ao seu produto. As marcas Louis Vuitton e Ferrari por exemplo, são varejistas de luxo que estão focadas em branding e marketing. Provavelmente esperam ter uma perda na própria loja, mas percebem que isso criará um ROI –retorno sobre o investimento– positivo nos gastos com marketing.
Se você está buscando um público de alto nível, precisa criar um produto que seja desejado por essas pessoas. Se seu negócio é uma oferta premium, é importante que a atmosfera do seu espaço também esteja a altura. Seus clientes se sentirão exclusivos e lisonjeados e isso impactará positivamente em vendas para sua empresa.